sexta-feira, 7 de junho de 2013



Economista alerta para a fragilidade a longo prazo

Por um lado, quanto mais pessoas no processo, melhor. Por outro, porém, de acordo com o economista Aldemir Freire, para se sustentar, o modelo precisa progredir geometricamente. O que, do ponto de vista dele, não ocorre mais. O economista avalia que o que o TelexFree pratica, é “pirâmide financeira”. “É uma pirâmide financeira e está se alastrando pela internet. A remuneração não é retirada através da venda do sistema Voip e sim com a entrada de novos divulgadores, que pagam pelo sistema”, defende.
Aldair DantasO economista Aldemir Freire analisa como perigoso investimento em TelexFree. Para ele, não tem sustentação econômica a longo prazoO economista Aldemir Freire analisa como perigoso investimento em TelexFree. Para ele, não tem sustentação econômica a longo prazo
O economista alerta para os riscos que operações como esta envolvem. Visto que, do ponto de vista dele, o TelexFree é um negócio que não tem sustentação a longo prazo e os investimentos realizados pelos divulgadores poderão ruir, sem aviso prévio. “O risco principal é de perder todo o dinheiro. Há pessoas que pegam dinheiro emprestado para investir, o que é um risco muito grande”, assevera Aldemir Freire. Sobre o risco, ele esclarece que, para o negócio evoluir, é preciso que haja uma progressão geométrica da máquina. Ou seja, mais pessoas aderindo e comprando o pacote inicial da TelexFree. “Num determinado momento, isso vai ruir”, adverte.

Aldemir Freire destaca, como economista, que a oferta de ganhos fáceis, no mercado consumidor e concorrente no qual estamos inseridos, é desconfiável. “Não existe essa história de dinheiro fácil. Toda remuneração alta, traz consigo risco muito altos”, diz o economista. Ele alerta aqueles que forem convidados a participar de empresas como o TelexFree que analisem o que está sendo oferecido e busquem informações quanto à legalidade do negócio.

“Desconfie das facilidades, do dinheiro fácil, das coisas mágicas que são oferecidas”, comenta. Ele complementa que, o cidadão deve desconfiar da empresa que não oferece serviço ou produto palpável a ser vendido. Aldemir Freire saliente, ainda, que negócios como o do marketing multinível são “vendidos” como se fossem uma religião, a exemplo dos super-emagrecedores. “As pessoas passam por um processo de doutrinação quando embarcam em negócios como estes e não deve ser assim”


Nenhum comentário:

Postar um comentário