Empresário fica com apenas R$ 450 milhões após reestruturação de empresas
Foto: Eike Batista
Foto: Eike Batista
O empresário Eike Batista, que já foi o sétimo
homem mais rico do mundo, deixou de ser bilionário, de acordo com
reportagem da revista Bloomberg publicada na quinta-feira. Conforme a
publicação, a última queda na fortuna ocorreu após o grupo de
investimento de Dubai, Mubadala Development Co, assumir parte do grupo
do empresário, o EBX. De março de 2012, quando atingiu o ponto mais alto
da fortuna, com US$ 34,5 bilhões (R$ 77,97 bilhões), até ontem, Eike
perdeu cerca de R$ 77,5 bilhões. Na quinta-feira, segundo a revista, o
empresário contava com apenas US$ 200 milhões (cerca de R$ 450 milhões).No
último dia 10, o empresário anunciou que havia finalizado com sucesso a
restruturação dos termos e condições do acordo fechado em abril de 2012
com a Mubadala Development Company, fundo soberano de Abu Dhabi, de
acordo com informações de sua assessoria de imprensa. Na
prática, a reestruturação prevê que o fundo Mubadala será o único
credor da holding do empresário quando for concluído o processo de venda
de ativos e busca de parceiros estratégicos para as companhias "X", o
que deve levar meses.Segundo o comunicado, "no
contexto do novo acordo, a EBX resgatou uma parcela significativa do
investimento inicial da Mubadala". "EBX e Mubadala também concluíram com
sucesso acordos complementares que garantiram uma maior preservação da
parcela remanescente do investimento da Mubadala. EBX e Mubadala
continuarão engajadas nas discussões relativas às etapas finais da
reestruturação da EBX, bem como no que diz respeito ao pleno
desenvolvimento dos negócios das empresas que compõem o Grupo EBX,
completa a nota.Segundo fonte ouvida sob condição
de anonimato pela Reuters, a reestruturação, implicou em redução da
dívida de cerca de US$ 2 bilhões (R$ 4,5 bilhões) para algo entre US$
1,6 bilhão e US$ 1,7 bilhão. Segundo a Reuters, Eike foi vítima de seus
projetos ambiciosos que não entregaram os resultados prometidos - a
maioria na área de infraestrutura e energia. Com informações da Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário