Honda apresenta nova geração da linha CG no Brasil
Motos mais vendidas do Brasil têm visual totalmente novo; assista vídeo.
Gama vai da 125 Fan KS, de R$ 5.490, a 150 Titan, que custa R$ 7.830.
Veja lista completa de preços:
CG 125 Fan KS: R$ 5.490
CG 125 Fan ES (partida elétrica): R$ 6.100
CG 125 Fan ESD (partida elétrica + freio a disco): R$ 6.250
CG 150 Fan ESDi: R$ 6.750
CG 150 Titan ESD: R$ 7.320
CG 150 Titan: R$ 7.830
Lançada no país em 1978, a linha CG chega à sua 8ª geração pouco depois de alcançar a marca de 10 milhões de unidades comercializadas no país, tornando-se o veículo motorizado mais vendido do mercado brasileiro.
“Com o lançamento da CG, queremos dar uma injeção de ânimo no mercado, que passa por um momento difícil. A vinda dela é importante para o segmento”, diz Alfredo Guedes, supervisor de relações públicas da empresa.
Todas serão produzidas na fábrica da Honda em Manaus e chegam às lojas em agosto, com exceção da versão mais básica, a CG 125 Fan KS, que começa a ser vendida apenas em setembro.
Dentro da gama 2014, o produto-chefe é a 150 Fan, que a marca espera vender 137.650 unidades até o final do ano. Na sequência, aparece a 125 Fan, com previsão de 65.702 motos comercializadas até dezembro e, para completar, a Titan 150 deve fechar o ano com 58.075 unidades.
Honda CG 150 Titan, 150 Fan e 125 Fan 2014 (Foto: Raul Zito/G1)
Tchau, farol redondoA principal novidade da 8ª geração é o visual, que agora tem padronização na linha, apesar de sutis diferenças entre os modelos. Fan 125 e 150 abandonam o clássico farol arredondado e adotam conjunto óptico diferenciado, com farol dianteiro envolto por carenagens. A Titan, apesar de também ganhar este visual, já não utilizava farol “bolinha” na geração anterior.
Os motivos não são apenas estéticos, diz a Honda. “Este tipo de farol ilumina de maneira melhor”, explica Guedes. O novo desenho adotado é o mesmo em todas versões, mas apresenta diferenças de acabamentos.
Veja o que mudou na CG 150 Fan:
No entanto, as 150 tiveram de abandonar o conjunto óptico integrado entre setas, lanterna traseira e farol por motivos de legislação, informou a fabricante. A empresa ainda quebrou outro paradigma na moto, abandonando o escapamento do tipo “corneta” por um de linhas mais modernas, algo que também aconteceu com os retrovisores.
CG 150 Titan tem visual totalmente novo
(Foto: Raul Zito/G1)
Nova estrutura(Foto: Raul Zito/G1)
As versões da 150 Titan são a top de linha EX, que traz rodas de liga-leve, e a ESD – ambas com partida elétrica e freio a disco. Para a 150 Fan, restou somente uma única versão, a ESDi também com partida elétrica e freio a disco. Enquanto a Fan 125 possui as versões KS (mais básica), ES (partida elétrica) e a ESD (partida elétrica + freio disco).
Entre as novidades estruturais, a Honda ressaltou o chassi da linha, que é completamente novo. Além de alterar o desenho, possui novos materiais e sua parte principal é feita de aço de alta tensão. “Por ser mais resistente, tiramos material deixando 3,8 kg mais leve”, explica Guedes. O chassi agora pesa 10 kg.
Veja o que mudou na CG 150 Titan:
Com a nova base, também houve mudança na inclinação do ângulo da suspensão dianteira, que foi diminuído. Além disso, as suspensões das 150 estão mais alta, com 5 mm a mais, e foram recalibradas.
Os pneus também são diferentes, com novos desenhos desenvolvidos pela Pirelli – somente a versão mais simples da 125, a KS, terá pneus da Levorin. A empresa também fez alterações no sistema de freios que traz disco de série na dianteira das 150.
O dispositivo recebeu alterações para ficar mais progressivo, evitando o travamento precoce.
Para a 125 Fan, a novidade é a versão ESD, que traz freio a disco para o modelo pela primeira vez. Assim, o tambor na dianteira, sistema mais arcaico, estará presente somente nas opções ES e KS da Fan. “Em um futuro próximo vamos acabar com o freio a tambor na CG”, explica Alfredo Guedes.
Painel é digital, mas só é completo na Titan
(Foto: Raul Zito/G1)
Painel digital(Foto: Raul Zito/G1)
Toda a linha recebe painel do tipo digital, porém, apresentando diferenças entre eles. Na 125 Fan o sistema continua bem simples, sem marcador de combustível, mostrando apenas velocímetro e hodômetro. Na 150 Fan, ele recebe o marcador, enquanto na Titan, mais completa, o painel tem relógio e exclusiva iluminação azul.
Na linha 150, que conta com motor o motor flex, foi abandonado o confuso sistema de luzes que indicavam se o tanque estava com 100% de etanol ou misturado com gasolina. No dispositivo atual, caso exista a necessidade de adicionar gasolina ao tanque, aparecerá um símbolo no canto esquerdo do painel.
Veja o que mudou na CG 125 Fan:
No entanto, a marca optou por não adicionar o corta-corrente na moto, botão que desliga o motor. Segundo a marca, em pesquisas feitas com usuários este item não foi apontado como essencial - o lampejador, que aciona momentaneamente o farol, foi também foi deixado de lado.
Antiga CG 150 Fan comparada a nova geração (Foto: Raul Zito/G1)
Nova geração da CG 150 Titan e sua antecessora (Foto: Raul Zito/G1)
Nova CG 125 Fan e a versão antiga (Foto: Raul Zito/G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário